Blaise Pascal afirmou certa vez que: "Não se pode provar que Deus existe. Mas se Deus existe, o crente ganha tudo (céu) e o descrente perde tudo (inferno). Se Deus não existe, o crente nada perde e o descrente nada ganha. Portanto, há tudo a ganhar e nada a perder ao acreditar em Deus.”
Esse era um pensamento correto e exemplar. Só que, quando se começa compartilhar com outros princípios e idéias, pode-se entender que esta frase ou colocação não há sentido nenhum.
Primeiramente aqui ele não afirma que a existência de Deus é presente e certa, mas sim fala sobre o crer em Deus. Mas pergunto: a que Deus ele se refere? Que Deus e de qual religião? Seria o Deus cristão? Judeu? Budista? Hinduísta? Islâmico? Jesus? Yahweh? Devas? Visnu? Brahma? Alá?
Como um bom católico creio que ele afirma ser o Deus judeu que consequentemente seria o próprio Yahweh, que é o mesmo Alá adorado pelos muçulmanos. Será que poderia ser os dois? Fica uma certa confusão nesta questão.
Como escrito neste artigo, Conversão em palavras, nos demonstra como se dá uma conversão, muitas vezes por uma uma ameaça profunda quando não se possui nenhuma crença em um Deus ou religião determinada. São palavras altamente ameaçadoras, que não causam credibilidade, mas somente palavras de intimidação.
Se há um Deus ou algo existente que domine este vasto universo, creio que, se fomos criados sua imagem e semelhança, como costumam dizer, não há razão nenhuma para sermos devorados ou destruídos porque alguém não crê ou já não se tem mais certeza de sua existência. A verdade é que não há indícios convincentes para tal crença. E sobre este assunto, creio que não cabe a estes o peso da justiça de um deus irado descrito por Pascal. Mesmo porque, se há um Designer, o desenho foi feito erroneamente e o desenho não pode questionar o seu desenhista, ele é simplesmente fruto daquilo que o primeiro desenvolveu. O que tem o desenho de culpa nisso? Nada.
O pensamento deve ser livre.
Muita gente perdeu tempo, dinheiro, conhecimento e acima de tudo liberdade, quando se propõe a dedicar-se a uma religião. O pior é que não se pode voltar mais no tempo, só tentar recuperar o que já foi perdido.
Uma coisa sabemos: existem muitos que estão dentro das igrejas por puro medo de retaliação espiritual e que seja jogado no "fogo do inferno". Muitos se comportam não como adoradores de seus deuses, mas simplesmente por medo de um futuro de sofrimento. É como se fossem por um simples alívio da consciência e sintam-se mais leves por terem cumprido seu dever semanal. Outros fazem atrocidades porque creem que serão fartos no seu paraíso e outros fazem bondades porque também esperam recompensas em seu paraíso prometido.
Então o que se pode dizer é que essa aposta fala-se somente sobre o crer e não o existir, além disso, Pascal não levou em consideração os tipos de infernos que hoje são pregados pelas diversas religiões, o que torna mais difícil ainda sua aposta ter dado certo.
Se há um Deus ou algo existente que domine este vasto universo, creio que, se fomos criados sua imagem e semelhança, como costumam dizer, não há razão nenhuma para sermos devorados ou destruídos porque alguém não crê ou já não se tem mais certeza de sua existência. A verdade é que não há indícios convincentes para tal crença. E sobre este assunto, creio que não cabe a estes o peso da justiça de um deus irado descrito por Pascal. Mesmo porque, se há um Designer, o desenho foi feito erroneamente e o desenho não pode questionar o seu desenhista, ele é simplesmente fruto daquilo que o primeiro desenvolveu. O que tem o desenho de culpa nisso? Nada.
O pensamento deve ser livre.
Muita gente perdeu tempo, dinheiro, conhecimento e acima de tudo liberdade, quando se propõe a dedicar-se a uma religião. O pior é que não se pode voltar mais no tempo, só tentar recuperar o que já foi perdido.
Uma coisa sabemos: existem muitos que estão dentro das igrejas por puro medo de retaliação espiritual e que seja jogado no "fogo do inferno". Muitos se comportam não como adoradores de seus deuses, mas simplesmente por medo de um futuro de sofrimento. É como se fossem por um simples alívio da consciência e sintam-se mais leves por terem cumprido seu dever semanal. Outros fazem atrocidades porque creem que serão fartos no seu paraíso e outros fazem bondades porque também esperam recompensas em seu paraíso prometido.
Então o que se pode dizer é que essa aposta fala-se somente sobre o crer e não o existir, além disso, Pascal não levou em consideração os tipos de infernos que hoje são pregados pelas diversas religiões, o que torna mais difícil ainda sua aposta ter dado certo.
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