Hoje de manhã na FOX canal de filmes de televisão fechada, vi o filme denominado O CORPO que retrata sobre o achado de um esqueleto que poderia ser o de Jesus, visto que tinha todas as características descritas nos evangelhos. No papel principal Antônio Bandeiras faz um papel de padre que é mandado para Jerusalém para investigar sobre o mesmo.
O desenrolar do filme é interessante e mostra de modo superficial, SUPERFICIAL MESMO, os interesses materiais, políticos e acima de tudo religiosos das igrejas, principalmente da católica.
Mostra os absurdos que as religiões provocam no mundo todo e como homens ficam totalmente transtornados quando algo vai de encontro às suas crenças. Os misticismos que aprisionam e aterrorizam os homens. Hoje entendo quando dizem que o mundo seria melhor se as religiões não existissem.
Já venho repensando na questão de Jesus ser Deus e neste filme pude continuar repensando nisso, caso isso venha a acontecer, com certeza não me abalará em nada. Aliás, tenho muitas coisas a repensar e estou fazendo.
Para quem não assistiu ao filme, vou estragar a suspresa, pois no final, descobre-se que não era o corpo de Jesus e sim de um jovem em que seus familiares o vestem ou o sacrificam (não sei se em vida ou depois da morte) da mesma forma de Cristo: coroa de cravos, lança no lado esquerdo, sem nenhum osso quebrado, furos nas mãos e nos pés pedindo que Deus o receba lá como recebeu a Cristo. Só não sei se este jovem ressuscitou também.
Agora, o que gostiei mais no filme foi quando o padre Gutierrez (Antônio Bandeiras) vira para o Arcebispo de Roma e diz: "A partir de hoje, servirei a Deus do meu modo e da forma que eu achar correta. Minha fé na igreja e nos homens foi embora e vi o quanto aprisionam as pessoas por seus interesses pessoais, políticos e financeiros e não farei parte mais desta mentira".
Faço das palavras deste padre na ficção, minhas palavras na vida real.
olá, tudo bem?
ResponderExcluirse você é teólogo por vontade própria, sabe que a teologia deve ser dinâmica, sempre se refazendo e se reconstruindo com o passar do tempo e com o aumento do conhecimento humano e das transformações da fé.
eu já fiz várias releituras no que eu acreditava como sendo a teologia "correta". ainda sou profundamente tocado pelo "divino", pela transcendência, pela capacidade de ir além do imediato e do ordinário mas reneguei a instituição (mas não os amigos que tenho lá) e todas as certezas sobre deus (o minúsculo não é por maldade, é porque comento sempre em minúsculas para ganhar tempo rs), sobre jesus e sobre a bíblia mas mantenho comigo o respeito pela crença e pela fé de qualquer pessoa que for sincera naquilo que crê.
abraços
Eduardo
ResponderExcluirDiscordo quando diz que a Teologia é dinâmica. Ela tem as respostas já preparadas e são sempre as mesmas. Quem é teólogo sabe disso. É só ler nos livros de Teologia.
Agora o que eu acho dinâmico são os pensamentos, esses sim se alteram. São pessoais. Fazem com que você não se contente com o simples ou com o "comprado feito", digamos assim. Usando suas palavras: se refaz e reconstrói.
Também já refiz e continuo refazendo releituras na minha vida principalmente os relacionados à religião. Ainda acredito em Deus, só que o busco hoje dentro da razão e não da emoção ou da chamada fé. Quero encontrá-lo do jeito que sou e não do jeito que os outros querem que eu seja e o encontre. Fica com Deus.
Obrigado por vir em meu blog. Seja sempre bem vindo.
Não sabia que você era papa-chibé. Sou tupiniquim mas estou aqui há meio século.
ResponderExcluirabraços.
Altamirando
ResponderExcluirPensei que você fosse paraense da gema, até mesmo pelo seu nome rsrsrs.
Grande abraço.
Amigo, não podia mesmo ser o corpo de Cristo, porque Ele ressuscitou ao terceiro dia e está a destra do Pai.
ResponderExcluirEu também creio que meu relacionamento com Deus é meu. Ninguém pode impor através de ameaças que alguém vivencie o evangelho de Cristo. Quem o faz já prova que ele mesmo não conhece a Jesus.
Abraço.