Estou me sentindo como que vigiado até mesmo dentro de casa. Tenho que estar prestando contas toda hora de tudo para todos.
Ir de encontro à maré não é fácil, você tem que ter força e muita vontade própria. Alguém vem sempre me falar sobre o que ando lendo e aprendendo. Mas as leituras tem me ensinado muito. Deixei de ser tão proselitista e aprendi a fazer mais análise de tudo o que me falam. Nem tão pouco me tornei um pseudo ateu, como escreveu um grande blogger em seu site.
Não deixei de acreditar, em Deus e em dimensões transcendentais, mesmo porque a própria filosofia me garante isso: que eu posso crer no transcendental, mesmo que seja uma filosofia antiquada, como poderiam dizer os materialistas e naturalistas de hoje em dia.
Com relação às igrejas e religiões, tudo mudou e o que tenho a dizer, se algum dos meus críticos chegarem até aqui, é que não me considero mais preso a nenhum dogma, doutrina, denominação, colocações e/ou autoridades de homens. Não creio mais em mitos, em livros que se dizem sagrados e que ninguém respeita ou segue e com absurdos que não é possível conseguir aceitar nem como razoáveis.
Estou fora de religião e nem brigo ou discuto por nenhuma delas, pois só trazem divisões. Busco a Deus pela minha razão e somente por ela continuo a minha busca e não da forma como homens em condições duvidosas querem me fazer acreditar. Posso sim ser feliz fora da igreja como assim estou e sem angústia nenhuma, sabendo que posso encontrar a Deus fora de todas as religiões.
Prefiro seguir minha consciência, que sei que é limpa e não tende para o mal, sabendo que minha espiritualidade depende de mim mesmo, dos meus valores e não de autoridades espirituais inescrupulosas com tendências às mentiras, para deleite próprio.
Estou livre das tradições que me acompanhavam desde a infância que me amedrontavam. Mea culpa, por não ter visto isso anteriormente e mais cedo.
Entre escolher ser uma pessoa religiosa ou uma pessoa racional, prefiro mil vezes escolher a segunda opção, porque sei que não cometerei exageros e nem danos à ninguém.
olá, miranda, tudo bem?
ResponderExcluirmuito significativa a sua "mea culpa"; esse caminho eu também trilhei há algum tempo e posso te garantir, que é um bom caminho. o ateísmo não foi uma boa opção para mim também, já que não me canso de me espantar com o sublime da existência, acredito que nem tudo é matéria e que a ciência materialista não explica tudo, então, caminho sem as amarras da religião e da teologia e das doutrinas e me vejo livre para voar para qualquer lugar, sempre em direção à luz.
tem um grupo bem legal que fez o mesmo caminho que você está fazendo, nos reunimos na "confraria dos pensadores fora da gaiola" cpfg.blogspot.com
alguns de nós, todos oriundos das tradicionais igrejas, hoje são ateus convictos; outros descobriram novos significados no texto bíblico e outras maneiras de lê-lo; outros ainda trilham o tradicionalismo teológico mas são abertos ao diálogo com o diferente.
aparece, e quem sabe você não se torna mais um de nós a postar textos reflexivos como este por lá? serias muito bem-vindo.
abraços
Eu encontrei Deus quando sai das quatro paredes que me prendiam a "podes e não podes." Foi exatamente sozinha, buscando com meus olhos que eu O conheci como Amor. Depois que O conheci, Ele me acompanha e eu quero vivenciá-LO a cada dia no nosso silêncio ou nos nossos diálogos.
ResponderExcluirGostei da sua postagem. Abraço.