Já comecei a sentir a fraqueza de argumentos logo nas primeiras páginas denominadas de Introdução.
Eles começam logo errado no texto dizendo que Ateísmo é religião. Se me lembro bem a denominação ou conceito da palavra “religião” provém de “religare” que é religar o homem à Deus. Mas que deus os ateus acreditam? O cara diz que é uma visão religiosa. Passo a me perguntar também sobre essa inusitada existência: onde ele está? Por que realmente não dá as caras? Se somos sua “imagem e semelhança", não seria justo que ele falasse com seus semelhantes? Por que se cala?
Frank Turek, ateus não possuem religião e afirmar isso é pura falta de bom senso e capacidade intelectual.
Ele vai mais longe na página vinte quando diz: “Se Deus não existe, então a conclusão é que a vida de alguém não significa nada”. Mas quem dá a entender que ele não existe, é ele mesmo e a vida vale muito mais do que qualquer coisa, porque depois dela não há mais nada. É viver e aproveitar tudo por aqui mesmo.
Quando passamos a questionar e a duvidar de muitas coisas, eles vem com aqueles clichês da rebeldia, como está no livro: “Uma vez que a maioria de nós não quer responder a ninguém, ceder nossa liberdade para um Deus invisível (palavras do autor – invisível) não é algo que desejamos fazer naturalmente” (pág: 24). Que argumento fraco. As regras existem independentemente se existe Deus ou não e elas devem ser cumpridas e são denominadas leis e é por causa delas que este mundo não está mais bagunçado.
O mais ridículo é quando dizem que “os cristãos têm evidências que apóiam suas conclusões”. Procurei isso por muito tempo e verifiquei que as conclusões não possuem evidências coisa nenhuma. Tudo retirado da cabeça humana. Temos uma incrível capacidade de criar e é isso que o homem faz constantemente. Não existem fatos, somente suposições e misticismo que recaem para a fé e com a fé posso pisar até na lua. Precisamos de algo mais concreto. Mais real.
O mais interessante são as provas reais que estarei começando a ler, que apóiam o cristianismo que eles citam que são 12:
1 – A verdade sobre a realidade pode ser conhecida.
2 – O oposto do verdadeiro é falso.
3 – é verdade que o Deus teísta existe.
4 – Se deus existe, os milagres são possíveis.
5 – Os milagres podem ser usados para confirmar uma mensagem de Deus
6 – O Novo Testamento é historicamente confiável.
7 – O Novo Testamento diz que Jesus afirmava ser Deus.
8 – A afirmação de Jesus quanto a ser Deus foi miraculosamente confirmada.
9 – Portanto, Jesus é Deus.
10 – Todos os ensinamentos de Jesus que é Deus são verdadeiros.
11 – Jesus ensinou que a Bíblia é a palavra de Deus.
12 – Portanto, é verdade que a bíblia é a palavra de Deus.
Viram como eles têm evidências? E são muitas. Acho muito interessante que todos possam ler para que tenhamos o fechamento das conclusões, pois tratam-se de grandes fatos ocorridos, porque caso contrário (e agora vem as ameaças religiosas) “rejeitar a Deus é o que nos torna livres e criaturas morais e que capacita cada um de nós a escolher nosso destino final” (pag.31).
Portanto, é melhor eu continuar lendo ou pelo menos tentar, porque a cada página sinto ânsia de vômito.
Miranda,
ResponderExcluirQuando li este livro eu o fiz quando ainda era um cristão convicto. Nem preciso dizer que apreciei muito a leitura por ela vir ao encontro daquilo que eu exatamente queria ouvir.
Talvez eu precise agora de fazer uma releitura. Estou acompanhando seu blog para ver suas impressões.
Um abraço.